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quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

"Descalço sobre a terra vermelha " o filme sobre Dom Pedro Casaldáliga

Dom Pedro Casaldáliga

Dom Pedro Casaldáliga - Sacerdote, Poeta e Prosador Brasileiro

Dom Pedro Casaldáliga (Balsareny, província de Barcelona, 16 de fevereiro de 1928) é um bispo católico radicado no Brasil desde 1968.
Ingressou na Congregação Claretiana em 1943, sendo ordenado sacerdote em Montjuïc, Barcelona, no dia 31 de maio de 1952. Em 1968, mudou-se para o Brasil.
Foi nomeado administrador apostólico da prelazia de São Félix do Araguaia no dia 27 de abril de 1970. O Papa Paulo VI o nomeou bispo prelado de São Félix do Araguaia (Mato Grosso), no dia 27 de agosto de 1971. Sua ordenação episcopal deu-se a 23 de outubro de 1971, pelas mãos de Dom Fernando Gomes dos Santos, Arcebispo de Goiânia e de Dom Tomás Balduíno, OP e Dom Juvenal Roriz, CSSR. Foi bispo da sé titular de Altava até 1975.

Adepto da teologia da libertação, adotou como lema para sua atividade pastoral: Nada possuir, nada carregar, nada pedir, nada calar e, sobretudo, nada matar. É poeta, autor de várias obras poéticas sobre antropologia, sociologia e ecologia.

Dom Pedro já foi alvo de inúmeras ameaças de morte. A mais grave, em 12 de outubro de 1976, ocorreu no povoado de Ribeirão Bonito (Mato Grosso). Ao ser informado que duas mulheres estavam sendo torturadas na delegacia local, dirigiu-se até lá acompanhado do padre jesuíta João Bosco Penido Burnier. Após forte discussão com os policiais, o padre Burnier ameaçou denunciá-los às autoridades, sendo então agredido e, em seguida, alvejado com um tiro na nuca. Após a missa de sétimo dia, a população seguiu em procissão até a porta da delegacia, libertando os presos e destruindo o prédio. Naquele lugar foi erguida uma igreja.

Por cinco vezes, durante a ditadura militar, foi alvo de processos de expulsão do Brasil, tendo saído em sua defesa o arcebispo de São Paulo, Dom Paulo Evaristo Arns.
Em 1994 apoiou a revolução de Chiapas, no México, afirmando que quando o povo pega em armas deve ser respeitado e compreendido.
Em 1999 publicou a "Declaração de Amor à Revolução Total de Cuba" .
No ano 2000, foi agraciado com o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Estadual de Campinas.
Seu amor à liberdade inspirou sua luta contra a centralização do governo da Igreja, pois considerava que a visão de Roma era apenas uma a mais entre as várias possíveis, que a Igreja deveria ser uma comunhão de igrejas. Achava que se deveria falar da Igreja que está em São Félix do Araguaia, assim como se fala da Igreja que está em Roma, pois unidade não tem que ser sinônimo de centralização e sim de descentralização.

Com problemas de saúde, Dom Pedro apresentou sua renúncia à Prelazia, conforme o Can. 401 §1 do Código de Direito Canônico, em 2005. No dia 2 de fevereiro de 2005 o Papa João Paulo II aceitou sua renúncia ao governo pastoral de São Félix.
FONTE - http://sociedadedospoetasamigos.blogspot.com.br/2012/11/dom-pedro-casaldaliga-sacerdote-poeta-e.html


TRAILER ESPANHOL




                                                         TRAILER EM PORTUGUÊS BRASIL


Michèlle Canes - Enviada Especial da Agência Brasil/EBC Edição: Graça Adjuto

Pré-estreia do filme Descalço sobre a Terra Vermelha, obra que conta a história de dom Pedro Casaldáliga, bispo emérito da Prelazia de São Félix do Araguaia, é uma coprodução da TV Brasil (Wilson Dias/Agência Brasil)
Pré-estreia do filme Descalço sobre a Terra Vermelha, que conta a história de dom Pedro Casaldáliga, bispo emérito da Prelazia de São Félix do Araguaia  (Wilson Dias/Agência Brasil)Wilson Dias/Agência Brasil
Olhos atentos. Ninguém queria perder nenhuma das cenas. Na tela, o filme Descalço sobre a Terra Vermelha conta a história da vida e da luta de dom Pedro Casaldáliga, bispo emérito de São Félix do Araguaia (MT), ao lado da população da cidade, pelos direitos dos menos favorecidos. Cerca de 300 pessoas estiveram ontem (2) à noite na pré-estreia da obra. A exibição foi no centro comunitário da cidade e contou com a presença do próprio dom Pedro, o que emocionou muita gente.
Na plateia, pessoas de todas as idades acompanhavam a narrativa. Entre elas estava o agente comunitário de saúde José Carlos Abreu que, muito emocionado, falou sobre sua presença no filme como figurante. “A gente foi criado praticamente na Prelazia. Dez irmãos, família pobre e tivemos total apoio da Prelazia. Me ver hoje gravando a cena, atirando em dom Pedro, me emocionou demais. Estou tremendo até agora e me sinto na obrigação de pedir perdão a ele pela cena que fiz”, comenta.
A servidora pública Maria Lúcia de Souza também participou das filmagens. “Durante todo o filme, senti nossa história viva. Achei muito forte também pelo fato de Pedro estar assistindo junto”. Assim como ela, outro morador de São Félix, o agente pastoral Chico Machado, se viu pela primeira vez na produção. “A gente nem acredita que a história que se passou está sendo mostrada ali, no cinema, de maneira muito cruel e conflitiva, mas muito bonita. A juventude precisa ver isso e entender que o sonho, os ideais, a utopia estão muito presentes”. Os três fazem parte de um grupo de aproximadamente 1.300 moradores da região que trabalharam nas filmagens como figurantes.
Morador da cidade, Raimundo Oliveira também não perdeu a chance de ver a obra e ficou até o fim. “Eu gostei muito do filme e a gente fica muito satisfeito de ver o mundo tomar conhecimento da vida do povo de São Félix. É importante porque fica uma lembrança do sofrimento daquelas pessoas”.
Não foram só os moradores de São Félix que prestigiaram a produção. A policial militar Mirian Dias veio de Barra do Garças e pôde conhecer um pouco mais da vida do bispo. ”Foi possível ver a outra versão da história porque muitas pessoas criticam sem conhecer a vida dos posseiros, dos indígenas”. Para ela, o registro é muito importante. “É fundamental repassar o que dom Pedro viveu naquele período porque esse tipo de situação ainda está impregnado na região. Foi reconhecer tudo o que ele fez, para o mundo saber quem é ele”.

Outra moradora de Barra do Garças, a estudante Nágila Oliveira, falou emocionada sobre o filme a que tinha acabado de assistir e a importância do registro para as futuras gerações. “Guardei um monte de lágrimas em muitas horas. Deu para conhecer muito bem a luta dele, que vai continuar por meio desse filme, porque ela não acabou”.
O autor do livro que deu origem ao filme, Francesc Escribano, veio para acompanhar a pré-estreia e disse que a história de Pedro precisa ser conhecida pelo mundo. “É uma história muito importante, que fez o povo da região ganhar a sua dignidade e liberdade”. Para Escribano, a participação da população no filme foi essencial. “O apoio de ter a gente daqui fez com que todo mundo colocasse o coração no filme e isso se mostrou no resultado final. Por isso, em todos os festivais de que participamos, ganhamos prêmios”


Pré-estreia do filme Descalço sobre a Terra Vermelha. Na foto, dom Adriano, bispo de São Félix do Araguaia e Dom Pedro Casaldáliga, bispo emérito (Wilson Dias/Agência Brasil)
Pré-estreia do filme Descalço sobre a Terra Vermelha. Dom Adriano, bispo de São Félix do Araguaia, e dom Pedro Casaldáliga, bispo emérito (Wilson Dias/Agência Brasil)Wilson Dias/Agência Brasil
Uma das premiações ocorreu neste ano. Dirigido pelo cineasta catalão Oriol Ferrer, o filme ganhou os prêmios de melhor ator (Eduard Fernández que interpreta dom Pedro) e melhor trilha sonora original na 27ª edição do Festival Internacional de Programas Audiovisuais (Fipa), na França. A produção também foi premiada no New York International TV & Film Awards.
A obra é uma coprodução da TV Brasil com a televisão espanhola TVE e a catalã TVC. O diretor-geral da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Eduardo Castro, disse que outras emissoras públicas vêm demonstrando interesse na produção e destacou a importância do registro. “É uma história que não é só emocionante, mas que precisava ser contada, e a gente tem muito orgulho de fazer parte disso”. A diretora de Jornalismo da EBC, Nereide Beirão, e a diretora interina de Produção, Myriam Porto, também estiveram presentes na pré-estreia.
O secretário nacional de Articulação Social da Presidência da República, Paulo Maldos, participou do evento. Ele disse que durantes muitos anos acompanhou de perto os acontecimentos na região, o que o aproximou também das filmagens da obra. “Quando eu soube que o filme estava pronto, vi uma primeira parte, causou muito impacto. Ver aquilo foi marcante”.
Dom Pedro Casaldáliga ficou no centro comunitário até o fim da exibição. Em conversa com a equipe da EBC, o bispo, que tem dificuldade para falar devido ao mal de Parkinson , disse que tinha receio de ser retratado como protagonista da luta de São Félix e ressaltou que as conquistas foram resultado da luta e da caminhada de muitos.
A produção poderá ser acompanhada pelos espectadores da TV Brasil nos dias 13, 20 e 27 de dezembro, sempre às 21h30 (horário de Brasília).
FONTE : http://agenciabrasil.ebc.com.br/cultura/noticia/2014-12/filme-sobre-dom-pedro-casaldaliga-emociona-populacao-de-sao-felix-do


                                           
DO FILME:  Paris (RV) – A minissérie espanhola “Descalzo sobre la tierra roja” (Descalço sobre a terra vermelha), do cineasta catalão Oriol Ferrer, ganhou dois prêmios FIPA de Ouro na 27ª edição do Festival Internacional de Programas Audiovisuais de Biarritz (sudoeste da França).

A minissérie, de dois episódios, conta a vida do bispo emérito de São Félix do Araguaia, Dom Pedro Casaldáliga, e sua luta em favor dos pobres e sem-terra do Mato Grosso, MT. 

O papel do missionário catalão foi interpretado por Eduard Fernández, premiado como melhor ator. O outro reconhecimento ao filme foi pela melhor trilha sonora original; e de modo especial, o júri elogiou a música composta por David Cervera. A série foi co-produzida pela TVC, TVE, Minoria Absoluta, Raiz Produções Cinematográficas e TV Brasil.

O Festival Internacional de Programas Audiovisuais (FIPA) reconhece e defende a criação audiovisual internacional: ficção, séries, documentários, grandes reportagens, etc. 

O prêmio FIPA de Oro da melhor ficção foi para o filme francês "3xManon", de Jean-Xavier de Lestrade, enquanto a melhor interpretação feminina foi de Emily Watson, por seu papel em "The politician's husband", dirigido por Simon Cellan Jones. 

Pedro Casaldàliga i Pla nasceu na província de Barcelona, em 16 de fevereiro de 1928, e mora no Brasil desde 1968. Ingressou na Congregação Claretiana em 1943, sendo ordenado sacerdote em Montjuïc, Barcelona, no dia 31 de maio de 1952. 

Foi nomeado administrador apostólico da Prelazia de São Félix do Araguaia (MT) no dia 27 de abril de 1970. O Papa Paulo VI o nomeou bispo prelado de São Félix do Araguaia em agosto de 1971. 

Dom Pedro já sofreu inúmeras ameaças de morte, e por cinco vezes, durante a ditadura militar, foi alvo de processos de expulsão do Brasil, por seu engajamento nas lutas camponesas. 

Ao completar 75 anos, Dom Pedro Casaldáliga foi sucedido em São Félix por Dom Frei Leonardo Ulrich Steiner, sucessivamente transferido para a Arquidiocese de Brasília como bispo auxiliar. Para a Prelazia foi nomeado Dom Adriano Ciocca Vasino. 

Radio Vaticano : http://br.radiovaticana.va/storico/2014/01/27/premiado_filme_descalço_sobre_a_terra_vermelha_a_vida_do_bispo_dos/bra-767678


Do Livro: Dom Casaldáliga sempre defendeu o direito à terra e à vida dos indígenas e dos pobres do Brasil. Sua entrega e sua radicalidade, incomum na Igreja, fizeram dele um símbolo real e uma referência. Isso explica por que esse idoso frágil e venerável ainda é considerado um perigo, e por que ainda existem pessoas que querem matá-lo. É o preço que se paga por ter feito da coerência extrema um sistema de vida. Porque, como ele mesmo disse uma vez, 'não é suficiente ser um crente, você também tem que ser crível'. - Do Epílogo
http://www.livrariacultura.com.br/p/descalco-sobre-a-terra-vermelha-25034486

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Download do livro OPERAÇÃO SATIAGRHA de Protógenes Queiroz em PDF



http://minhateca.com.br/marioconte/Documentos/LIVROS/Prot*c3*b3genes+Queiroz+-+Opera*c3*a7*c3*a3o+Satiagraha,18147999.pdf



Os efeitos da Operação Satiagraha da PF
Como a operação da PF, que levou à prisão o banqueiro Daniel Dantas, o investidor Naji Nahas e o
ex-prefeito Celso Pitta, desencadeou uma crise institucional, dividiu a Justiça e desembocou num
jogo de ameaças que ainda está longe de terminar.
O banqueiro Daniel Valente Dantas, dono do Opportunity, usou um celular internacional para
chamar o investidor Naji Robert Nahas às 9 horas, 31 minutos e 25 segundos do dia 13 de maio.
Perguntou onde Nahas se encontrava. Ao saber que era em São Paulo, avisou que no dia seguinte o
investidor seria procurado por um emissário seu. “Vou pedir para te procurar aí, tá bom?”, disse
Dantas. O banqueiro imaginava que estivesse protegido de monitoramento: um telefone móvel com
número de outro país, uma conversa de poucos segundos e uma reunião à qual não estaria presente.
A realidade, porém, era diferente. Às 11h30 do dia seguinte, quando o emissário de Dantas,
Humberto José Rocha Braz, saiu do escritório de Nahas, estava sob a mira da Polícia Federal, que
registrara a visita em fotografias. Dois meses depois, Dantas, Nahas e outras 17 pessoas foram
presas pela Polícia Federal em uma ação desencadeada na terça-feira 8 em São Paulo, Rio de
Janeiro, Brasília e Salvador. Entre os presos estava o exprefeito de São Paulo Celso Pitta. Nos
próximos dias, outro banqueiro famoso, Salvatore Cacciola, também deverá ser recolhido à
carceragem da Polícia Federal: homens da instituição já viajaram rumo a Mônaco para trazê-lo de
volta ao País.
Batizada como Operação Satiagraha, uma referência à expressão “firmeza na verdade”, usada pelo
líder indiano Mahatma Gandhi (1869-1948), a ação da PF, conduzida pelo delegado Protógenes
Queiroz, impressiona pelos seus números. Foi a primeira vez que se quebrou o sigilo bancário e
fiscal completo de um banco e de todos os seus investidores, com a análise das informações
armazenadas em disco rígido de 120 gigabytes do servidor do Banco Opportunity, apreendido em
2004, durante outra operação policial. Aos dados obtidos no disco rígido e em diligências realizadas
nos últimos três anos, a Polícia Federal somou informações coletadas por meio de interceptação
telefônica, ambiental e até telemática. Ou seja, grampeou inclusive trocas de e-mails de funcionários
e diretores do banco e concluiu que Dantas e Nahas seriam os chefes de organizações distintas,
“mas interligadas para cometimento de crimes”. Desde a semana passada, os dois são formalmente
acusados de formação de quadrilha, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e sonegação fiscal. “As
duas organizações envolvem uma engenharia financeira que pouco se viu”, diz o procurador da
República Rodrigo De Grandis.
De acordo com documentação enviada ao Supremo Tribunal Federal pelo juiz Fausto Martin de
Sanctis, da 6a Vara Federal de São Paulo, especializada em crimes contra o sistema financeiro
nacional o Opportunity de Dantas criou um fundo nas Ilhas Cayman para que residentes no Brasil e
no Exterior aqui investissem sem a devida comunicação à Receita Federal e ao Banco Central.
Nahas, por sua vez, teria criado uma espécie de sistema bancário paralelo, que possibilitava a
lavagem de recursos de origem ilícita. Nahas é acusado ainda de especular com ações graças a
informações privilegiadas, inclusive em relação ao megacampo de petróleo de Tupi. Uma semana
antes do anúncio da descoberta do campo, o investidor, segundecido relatório da PF, pediu que o
doleiro Miguel Jurno Neto comprasse “mais ações da Petrobras”. Diante do alerta do doleiro de que
as ações da companhia “estavam caindo”, Nahas disse que era para fazer o que ele estava“mandando” e para “não comentar nada”. Celso Pitta entrou na investigação como agente e
beneficiário do esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas montado por Nahas, a quem
solicitava semanalmente “vultosas quantias” em dinheiro vivo.
Os desdobramentos dessa segunda prisão, encerrada no final da tarde da sexta-feira 11, por força de
nova decisão do STF, agravaram o bate-boca institucional iniciado logo após a deflagração da
operação. O presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, reclamou da
“espetacularização” da PF e do uso de algemas em quem não oferecia perigo aos agentes. “O maior
problema é que a operação pegou pessoas de destaque, que têm exacerbação do sentido de defesa”,
ironizou, imediatamente, o ministro da Justiça, Tarso Genro. “A PF não tem critério de classe. Se for
feita uma lei dizendo que pobre pode ser algemado, jogado no camburão e exposto à execração
pública, e rico não pode, a PF vai ter de cumprir, mas não comigo como ministro da Justiça”, disse.
No Vietnã, onde se encontrava na quinta-feira 10, o presidente fortaleceu essa atitude. Declarou,
quase em tom de comemoração: “Andar na linha é o único jeito de escapar da PF.” Com isso, acabou
abrindo a guarda para quem viu nesse episódio uma perseguição a um desafeto do governo. Afinal,
Lula ignorou a prudência demonstrada em casos anteriores, como o que envolveu os conhecidos
aloprados petistas, os favorecidos pelo Mensalão e até o ex-presidente da Câmara Severino
Cavalcanti. Em todos esses casos, o presidente recomendava que seria necessário aguardar um
julgamento final para não se cometer uma injustiça, enquanto corre o processo legal. O problema
dessa nova reação está no risco de, sob a aparente euforia de novidade, que é a investigação de
grandes banqueiros e empresários, se esconder uma máxima da velha República: “Aos inimigos, a
lei.
O mais grave no que toca às entradas e saídas de Daniel Dantas da carceragem da PF é a crise
institucional que se desenha dentro da própria Justiça. O presidente do Supremo Tribunal foi
informado por um desembargador de São Paulo que teria sido monitorado pela Polícia Federal, a
pedido do juiz Sanctis – o que foi negado por Tarso Genro. Entre o material levantado pelos policiais,
haveria inclusive um vídeo mostrando assessores da presidência do STF conversando com
advogados de Dantas – um procedimento corriqueiro no tribunal, mas que foi divulgado como indício
de prática criminosa. O problema é que em qualquer escola de direito se aprende já no primeiro ano
que a Justiça se faz com um tripé: a acusação, a defesa e o magistrado. Portanto, a não ser que se
comprove a prática de crimes, é natural que procuradores, advogados, juízes e até ministros do STF
conversem. Nos relatórios encaminhados à Justiça, a PF também menciona o fato de Dantas manter
conversas com “jornalistas de sua confiança”, nas quais seria “discutido o teor de reportagens”.
Também nesse caso, a não ser que o texto final incorra em crimes como calúnia, injúria ou
difamação, trata-se de uma relação corriqueira. Jornalistas no exercício profissional procuram ter a
confiança de suas fontes, sejam elas banqueiros, sejam empresários ou ainda delegados e
procuradores. Em todos os casos, as fontes passam para os jornalistas os seus próprios pontos de
vista – e cabe a eles verificar a única coisa que realmente conta nessa história: a veracidade das
informações.
O tiroteio, na seqüência da rumorosa ação da PF, jogou ainda mais holofotes sobre a figura do
banqueiro, que, embora agressivo nos negócios, é conhecido pela discrição na vida pessoal.Filho de
um empresário do ramo têxtil na Bahia, Dantas começou sua ascensão meteórica nos anos 1980,
quando chamou a atenção de um amigo poderoso de seu pai, o político Antônio Carlos Magalhães.
Estimulado por ACM, estudou na Fundação Getulio Vargas, no Rio de Janeiro, na qual se destacoucomo um dos mais brilhantes alunos do economista e ex-ministro da Fazenda Mário Henrique
Simonsen.
O relacionamento entre aluno e professor foi mais do que profícuo. Indicado por Simonsen, Dantas
foi contratado para gerir a fortuna de Antônio Carlos de Almeida Braga, o Braguinha, no então
recém-criado Icatu. Estava vinculado à instituição quando, em 1990, quase se tornou ministro da
Economia do então presidente eleito Fernando Collor de Mello, com quem se encontrou em Roma,
na Itália. Nunca foi dele o plano de confisco feito por Collor, mas esse é um dos mitos da sua fama de
gênio das finanças.
Em meados dos anos 1990, ao decidir pela carreira solo, criou o banco Opportunity, para onde levou
duas figuras de peso: Elena Landau, antiga diretora do BNDES, e Pérsio Arida, que tinha sido
presidente do Banco Central.
Com a ajuda de ambos, surfou na onda das privatizações do governo Fernando Henrique Cardoso
(1995-2002). Logo no começo do governo Lula, Dantas se aproximou do então todo-poderoso
ministro da Casa Civil, José Dirceu, mas ganhou a antipatia da equipe econômica e, mais
especificamente, do ex-ministro Luiz Gushiken, da Secretaria de Comunicação Estratégica. Gushiken
sempre quis que os fundos de pensão, em especial o Previ, do Banco do Brasil, controlassem a Brasil
Telecom e isso o colocou em rota de colisão com Dantas.
Ao contrário do reservado banqueiro, o libanês naturalizado brasileiro Nahas tem um estilo de vida
menos discreto. Ele chegou ao País em 1969, trazendo US$ 50 milhões na bagagem. Nos anos 1980,
controlava 28 empresas. Era, no entanto, mais conhecido pelo estilo glamouroso de vida e por trazer
ao Brasil celebridades como Alain Delon, Gina Lollobrigida e Omar Sharif. No mercado financeiro,
ganhou fama por realizar operações de alto risco na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Não
demorou a entrar em confronto com o então presidente do conselho administrativo da Bovespa,
Eduardo da Rocha Azevedo, transferindo todas as suas operações para o Rio de Janeiro. Em 1989, na
seqüência da suspensão de empréstimos bancários que obtinha costumeiramente, Nahas faliu e
acabou acusado de provocar a quebra da Bolsa do Rio. Alijado do mercado, ele só deu a volta por
cima em 2004, ao ser inocentado pela Justiça Federal das acusações de crime contra o sistema
financeiro e a economia popular. Poucos meses depois, comemorou em alto estilo o casamento da
filha, com a presença do ator Omar Sharif e show do cantor Paul Anka, canadense de origem síria.
Voltou a operar no mercado e, na semana passada, aos 56 anos, estava em sua mansão, no Jardim
América, em São Paulo, quando foi surpreendido pela chegada dos homens da Operação Satiagraha.
“Eu estou chocado”, disse Nahas à ISTOÉ na sextafeira 11, depois de ser solto. “Nem na cortina de
ferro soviética aconteceria isso.” Os quatro filhos de Nahas também tiveram a prisão temporária
pedida – apenas a de Fernando foi aceita pelo juiz, mas ele não foi encontrado pela PF. Sua filha,
Natalie, estava em viagem à Europa, mas a casa teve a porta arrombada para cumprimento de
mandado de busca. Ao tentar retomar suas atividades, Nahas não conseguiu entrar no próprio
escritório. “Tudo isso para dizer que eu tenho a taxa do Fed?”, ironizou, em referência a uma das
acusações da PF: de que ele teria manipulado o mercado ao ter a informação privilegiada de que o
Banco Central dos Estados Unidos iria aumentar a taxa de juros.
Na ação da PF, que colocou 300 policiais nas ruas na terça-feira 8, há outros personagens
poderosos. O ex-deputado petista Luiz Eduardo Greenhalgh, conhecido por libertar presos políticos
durante o regime militar de graça, é acusado de fazer lobby em favor de Dantas no governo. “Estoumuito puto com a PF e com as declarações do Tarso”, diz ele. Greenhalgh vinha auxiliando o
principal advogado do Opportunity, Nélio Machado. “Comecei a trabalhar ajudando o Nélio em
março do ano passado, ajudei no inquérito da Kroll, na história da Telecom Italia e da Brasil
Telecom, na feitura de peças do acordo”, diz o ex-deputado. Greenhalgh pode até ter ficado “puto”,
mas reconhece que fez mesmo o que diz o relatório da PF: buscou junto ao governo informações
sobre se havia de fato uma operação policial que poderia levar à prisão de Dantas. Nessa busca,
chegou a recorrer ao chefe de gabinete do presidente Lula, Gilberto Carvalho. “Tinha gente da Abin
atrás de um dos investigados. Liguei para Gilberto e disse: ‘Gilberto, o que é isso?’. A informação se
confirmou, era gente da Abin.”
A Operação Satiagraha, que deixou boa parte do meio político e empresarial em polvorosa na
semana passada, tem potencial para manter elevada a tensão nos bastidores do poder, como
confirmam declarações feitas por advogados dos acusados que acenam com a possibilidade de
tornar públicos documentos sigilosos que tramitam nos EUA e na Itália. Em Milão, corre na Justiça
um processo segundo o qual a Telecom Italia, que firmou um contrato de consultoria de US$ 3,5
milhões com Naji Nahas, distribuiu propina à larga no Brasil. Nesse caso, há também documentos
que comprovam o fato de adversários de Dantas terem enviado ao Brasil emissários com o intuito de
corromper policiais federais e comprar jornalistas para que publicassem reportagens contrárias ao
Opportunity. Em Nova York, processos envolvendo o Citigroup e o Opportunity, pela disputa
societária da Brasil Telecom, mantêm em sigilo informações sobre o tumultuado relacionamento do
governo Lula com Dantas. A mais explosiva briga empresarial da história recente do País vai agora
enredar Dantas com a Justiça por um bom tempo. Mas, se os dois lados levarem adiante a “firmeza
na verdade” embutida na Operação Satiagraha, a confusão ainda está bem longe de terminar


Visite o Blog de Protógenes Queiroz: http://blogdoprotogenes.com.br/


FONTE :  http://minhateca.com.br/marioconte/Documentos/LIVROS/Prot*c3*b3genes+Queiroz+-+Opera*c3*a7*c3*a3o+Satiagraha,18147999.pdf

Carreira

Protógenes Queiroz recebeu seu nome como uma homenagem ao Almirante Protógenes Pereira Guimarães, ex-ministro da Marinha da Era Vargas e ex-Governador do Rio de Janeiro.2 Formado em Direito, advogou e foi Procurador-Geral do município fluminense de São Gonçalo. Admitido como Delegado na Polícia Federal em 1998, foi lotado inicialmente no Acre e desde então participou de várias investigações de grande impacto na mídia como:
No dia 7 de Setembro de 2009, durante as comemorações da Independência do Brasil, Protógenes anunciou sua filiação aoPartido Comunista do Brasil. Em vídeo divulgado pelo partido na internet ele afirma que escolheu o PCdoB porque o partido tinha um grande histórico de luta pelo povo brasileiro, além de ser um partido com profundos ideais éticos.
Em 2010, foi eleito deputado federal pelo estado de São Paulo obtendo 94.906 votos válidos, número inferior ao quociente eleitoral do Estado, mas devido à grande votação do humorista Tiririca do PR, partido de sua coligação, conseguiu se eleger. Tomou posse no dia 1° de fevereiro de 2011.

Operação Satiagraha

Protógenes ficou conhecido nacionalmente durante o comando da Operação Satiagraha, desde seu início até o dia 14 de julho de 2008. Por meio dessa operação, investigou desvios de verbas públicas, crimes contra o sistema financeiro, corrupção e lavagem de dinheiro. Resultou na prisão, determinada pela 6.ª Vara da Justiça Federal em São Paulo, de vários banqueiros, diretores de banco e investidores, em 8 de julho de 2008, entre os quais Daniel Dantas, do Opportunity, além do ex-prefeito Celso Pitta e do investidor Naji Nahas.
Apesar da projeção nacional, Protógenes foi afastado da investigação e acabou virando alvo de um inquérito da Polícia Federal, pois supostamente estaria utilizando irregularmente agentes da Agência Brasileira de Inteligência. Porém este fato já foi desmentido e Protógenes foi considerado inocente pelo Ministério Público Federal de São Paulo que não viu crime, nem nulidade, na participação da Abin na Satiagraha.

CPI das Privatizações

Requerida pelo Deputado Federal Protógenes Queiroz (PCdoB-SP), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Privatizações foi pedida com base nas provas apresentadas pelo livro “A Privataria Tucana”, do jornalista Amaury Ribeiro Jr., que investigou supostas irregularidades no processo de privatizações conduzido por governos do PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira).
Para a criação daCPI foram coletadas 206 assinaturas do Congresso Nacional  no ano de 2011, mas até maio de 2013 a instalação da comissão não havia sido anunciada.

CPI do Cachoeira[editar | editar código-fonte]

Requerida originalmente pelo Deputado Federal Protógenes Queiroz (PCdoB- SP) no dia 20 de março de 2012,a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Cachoeira tem como objetivo investigar os negócios ilegais envolvendo parlamentares com o empresário goiano Carlos Cachoeira, vulgo “Carlinhos Cachoeira”. Em abril de 2012, foi criada a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito CPI, integrada por membros da Câmara dos Deputados e Senado Federal, com o mesmo objetivo.
Durante a Operação Monte Carlo, diversos documentos apreendidos e monitoramento telefônico, com autorização judicial, mostraram o envolvimento do bicheiro Carlinhos Cachoeira com diversos políticos, principalmente com o ex-senador Demóstenes Torres (DEM-GO), cujo mandato foi cassado pelo plenário do Senado Federal em 11 de julho de 2012.

Operação Monte Carlo

Durante a Operação Monte Carlo, foram interceptadas pelo menos seis conversas consideradas suspeitas entre Protógenes e Idalberto Marias Araújo, o Dadá, sargento aposentado da aeronáutica envolvido em esquemas do bicheiro Carlinhos Cachoeira.4 Nas conversas, feitas para o celular do deputado, Protógenes orienta Dadá a como dificultar as investigações abertas pela corregedoria da Polícia Federal para apurar desvios durante a operação Satiagraha. À época da operação, Dadá prestou serviços como araponga a Protógenes, então chefe da operação que prendeu Daniel Dantas.
Pouco antes dessas revelações, feitas pelo jornal O Estado de São Paulo, Protógenes requereu instauração de comissão parlamentar de inquérito a fim de apurar denúncias contra Demóstenes Torres envolvendo Cachoeira e Dadá.

VISITE O BLOG DO DR PROTÓGENES QUEIROZ  : http://blogdoprotogenes.com.br/

Fonte sobre Protógenes Queiroz : Wikipédia:  
  http://pt.wikipedia.org/wiki/Prot%C3%B3genes_Queiroz    

FONTE DO DOWNLOAD com mais de mil livros disponíveis :
MINHATECA
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sábado, 29 de novembro de 2014

Download gratuito do livro Operação Satiagraha em PDF de Protógenes Queiroz





                                                                             









Chefe do Setor de Inteligência da Polícia Federal, Protógenes Queiroz comandou durante um ano e meio uma equipe de 26 policiais naquela que ficou conhecida como a maior operação de todos os tempos. E pela primeira vez conta em livro a sua experiência em todos os detalhes: o que acontece dentro da base da inteligência, como são feitos os grampos, detalhes de diálogos entre investigados, os bastidores da prisão simultânea dos envolvidos... tudo é revelado aqui. 
E mais: por que Protógenes passou a ser perseguido? Como desmontaram as bases da inteligência, mandaram-no para reciclagem e invadiram sua casa? Por que agora o alvo é ele? "Quem foi da Inteligência diz Protógenes ,nunca deixa de ser. Eu sei que sou vigiado. Assim como o Morcegão não dorme, eu também não durmo. "




Protógenes Pinheiro Queiroz (Salvador, 20 de maio de 1959), DELEGADO LICENCIADO da Polícia Federal do Brasil. Em 2010 foi eleito deputado federal pelo estado de São Paulo.


Carreira

Protógenes Queiroz recebeu seu nome como uma homenagem ao Almirante Protógenes Pereira Guimarães, ex-ministro da Marinha da Era Vargas e ex-Governador do Rio de Janeiro.2 Formado em Direito, advogou e foi Procurador-Geral do município fluminense de São Gonçalo. Admitido como Delegado na Polícia Federal em 1998, foi lotado inicialmente no Acre e desde então participou de várias investigações de grande impacto na mídia como:
No dia 7 de Setembro de 2009, durante as comemorações da Independência do Brasil, Protógenes anunciou sua filiação aoPartido Comunista do Brasil. Em vídeo divulgado pelo partido na internet ele afirma que escolheu o PCdoB porque o partido tinha um grande histórico de luta pelo povo brasileiro, além de ser um partido com profundos ideais éticos.
Em 2010, foi eleito deputado federal pelo estado de São Paulo obtendo 94.906 votos válidos, número inferior ao quociente eleitoral do Estado, mas devido à grande votação do humorista Tiririca do PR, partido de sua coligação, conseguiu se eleger. Tomou posse no dia 1° de fevereiro de 2011.

Operação Satiagraha

Protógenes ficou conhecido nacionalmente durante o comando da Operação Satiagraha, desde seu início até o dia 14 de julho de 2008. Por meio dessa operação, investigou desvios de verbas públicas, crimes contra o sistema financeiro, corrupção e lavagem de dinheiro. Resultou na prisão, determinada pela 6.ª Vara da Justiça Federal em São Paulo, de vários banqueiros, diretores de banco e investidores, em 8 de julho de 2008, entre os quais Daniel Dantas, do Opportunity, além do ex-prefeito Celso Pitta e do investidor Naji Nahas.
Apesar da projeção nacional, Protógenes foi afastado da investigação e acabou virando alvo de um inquérito da Polícia Federal, pois supostamente estaria utilizando irregularmente agentes da Agência Brasileira de Inteligência. Porém este fato já foi desmentido e Protógenes foi considerado inocente pelo Ministério Público Federal de São Paulo que não viu crime, nem nulidade, na participação da Abin na Satiagraha.

CPI das Privatizações

Requerida pelo Deputado Federal Protógenes Queiroz (PCdoB-SP), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Privatizações foi pedida com base nas provas apresentadas pelo livro “A Privataria Tucana”, do jornalista Amaury Ribeiro Jr., que investigou supostas irregularidades no processo de privatizações conduzido por governos do PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira).
Para a criação daCPI foram coletadas 206 assinaturas do Congresso Nacional  no ano de 2011, mas até maio de 2013 a instalação da comissão não havia sido anunciada.

CPI do Cachoeira[editar | editar código-fonte]

Requerida originalmente pelo Deputado Federal Protógenes Queiroz (PCdoB- SP) no dia 20 de março de 2012,a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Cachoeira tem como objetivo investigar os negócios ilegais envolvendo parlamentares com o empresário goiano Carlos Cachoeira, vulgo “Carlinhos Cachoeira”. Em abril de 2012, foi criada a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito CPI, integrada por membros da Câmara dos Deputados e Senado Federal, com o mesmo objetivo.
Durante a Operação Monte Carlo, diversos documentos apreendidos e monitoramento telefônico, com autorização judicial, mostraram o envolvimento do bicheiro Carlinhos Cachoeira com diversos políticos, principalmente com o ex-senador Demóstenes Torres (DEM-GO), cujo mandato foi cassado pelo plenário do Senado Federal em 11 de julho de 2012.

Operação Monte Carlo

Durante a Operação Monte Carlo, foram interceptadas pelo menos seis conversas consideradas suspeitas entre Protógenes e Idalberto Marias Araújo, o Dadá, sargento aposentado da aeronáutica envolvido em esquemas do bicheiro Carlinhos Cachoeira.4 Nas conversas, feitas para o celular do deputado, Protógenes orienta Dadá a como dificultar as investigações abertas pela corregedoria da Polícia Federal para apurar desvios durante a operação Satiagraha. À época da operação, Dadá prestou serviços como araponga a Protógenes, então chefe da operação que prendeu Daniel Dantas.
Pouco antes dessas revelações, feitas pelo jornal O Estado de São Paulo, Protógenes requereu instauração de comissão parlamentar de inquérito a fim de apurar denúncias contra Demóstenes Torres envolvendo Cachoeira e Dadá.

VISITE O BLOG DO DR PROTÓGENES QUEIROZ  : http://blogdoprotogenes.com.br/

Fonte sobre Protógenes Queiroz : Wikipédia:  
  http://pt.wikipedia.org/wiki/Prot%C3%B3genes_Queiroz    

FONTE DO DOWNLOAD com mais de mil livros disponíveis :
MINHATECA
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Operação Banqueiro – Rubens Valente - Download gratuito em PDF




                                                    


Rubens Valente

Jornalista premiado, é repórter da Folha de S.Paulo em Brasília, passou pelo O Globo, pela sucursal paulista do Jornal do Brasil e da revista Veja. É autor do livro 'Operação Banqueiro'.

Rubens Valente é formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), em 1994.

Começou na profissão desde 1989, quando tinha 19 anos. Trabalhou em diversos jornais do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, em Campo Grande (MS), esteve no extinto jornal Diário da Serra, dos Diários Associados.

Foi repórter do jornal O Globo,  Jornal do Brasil e da revista Veja, todos na capital paulista.

O jornalista é repórter da sucursal de Brasília do jornal Folha de S.Paulo, onde trabalha há 14 anos não consecutivos.

Com o jornalista Chico Otávio, ganhou o Prêmio Esso de Reportagem de 2001 com a matéria LBV - o império da boa vontadepublicada pelo jornal O Globo. Com o colega Eduardo Scolese, conquistou, em 2002 e em 2010 o Grande Prêmio Folha de Jornalismo.

Recebeu ainda outras distinçoes: Prêmio Cláudio Abramo de Jornalismo em 2000 (com Chico Otávio e Vannildo Mendes); Prêmio de melhores reportagens do ano do jornal O Globo em 2000 e 2001; e o Prêmio Marçal de Souza de Direitos Humanos do Mato Grosso do Sul de 1998.

Participou como palestrante de cinco congressos internacionais realizados pela Abraji.

Em janeiro de 2014 Rubens lançou o livro Operação banqueiro (Geração Editorial). A obra é o resultado de quatro anos de investigações do repórter de Folha de S.Paulo em documentos e bastidores das operações Satiagraha, Banestado e Chacal, e da CPI dos Correios.

O livro, cujo subtítulo é Uma trama brasileira sobre poder, chantagem, crime e corrupção detalha incrível história de como o banqueiro Daniel Dantas escapou da prisão com apoio do Supremo Tribunal Federal e virou o jogo, passando de acusado a acusador.

De acordo com o autor, o dono do Banco Opportunity livrou-se de dez anos de prisão por suborno com a ajuda do ministro Gilmar Mendes, do STF. O material inédito que a obra reproduz inclui e-mails obtidos pela PF na casa do consultor Roberto Amaral, que trabalhou para Dantas entre 2001 e 2002, no fim do governo Fernando Henrique Cardoso. Segundo o livro, as mensagens sugerem que o banqueiro pediu ajuda ao ex-presidente e a outras autoridades para barrar investigações que o Ministério Público conduzia sobre seus negócios na época.



Atualizado em janeiro/2014 – Portal dos Jornalistas

Fontes:

http://abraji.org.br/?id=120&acao=detalhepalestrante&palestrante_id=286


http://www.premioesso.com.br/site/premio_principal/index.aspx?year=2001



https://twitter.com/rubensvalente     @rubensvalente






                                                                               

Descrição do livro

A história de como o banqueiro Daniel Dantas foi preso e libertado acusando seus acusadores Um acontecimento inusitado assombrou o Brasil em 2008: o poderoso e enigmático banqueiro Daniel Dantas foi preso pelo delegado federal Protógenes Queiroz, por ordem do juiz Fausto De Sanctis, e conduzido algemado para uma cela comum, acusado de vários crimes. Mas logo depois foi libertado, por ordem do então presidente do Supremo Tribunal Federal – STF, Gilmar Mendes. As provas da investigação foram anuladas. O delegado foi afastado de seu trabalho e elegeu -se deputado. O juiz foi transferido para uma vara qualquer, sem brilho e poder. O que teria acontecido? Neste livro, que se lê como um thriller policial, o repórter investigativo Rubens Valente, da Folha de S. Paulo, desvenda toda a história, com a revelação de aspectos inéditos, documentos e segredos. Descrição do produto e ficha técnica Coleção: História Agora – Vol.10 Título: Operação Banqueiro Subtítulo: Uma trama brasileira sobre poder, chantagem, crime e corrupção. A inscrível história de como o banqueiro Daniel Dantas escapou da prisão com apoio do Supremo Tribunal Federal e virou o jogo, passando de acusado a acusador 
Autor: Rubens Valente Editora: Geração Editorial Edição: 1 Ano: 2014 Idioma: Português Especificações: Brochura | 464 páginas ISBN: 978-85-8130-208-9 Peso: 670g Dimensões: 230mm x 160mm
FONTE - http://lelivros.club/book/download-operacao-banqueiro-rubens-valente-em-epub-mobi-e-pdf/