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quarta-feira, 29 de outubro de 2014

MENSALÃO MENTIROSO SENDO DESMONTADO COM LIBERDADE DE PIZZOLATO


Farsa do ‘mensalão’ cai por terra após libertação de Pizzolato






Pizzolato foi libertado, após um tribunal italiano julgá-lo inocente das acusações
Pizzolato foi libertado, após um tribunal italiano julgá-lo inocente das acusações
A farsa montada no maior julgamento de exceção já visto no país, desde o enforcamento de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, ainda no Brasil Colônia, caiu por terra na Itália, nesta quarta-feira, após a libertação do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato. A Ação Penal (AP) 470, batizada de ‘mensalão’ pela mídia conservadora, não serviu ao seu objetivo primário, de promover o impedimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que governou por dois mandatos, nem atrapalhar a eleição da presidenta Dilma Rousseff, em 2010. Agora em 2014, reconduzida a atual mandatária a um segundo período no Palácio do Planalto, a peça jurídica fundada em um amontoado de mentiras é desmontada e deixa exposta a sua origem golpista. Um novo capítulo começa a ser escrito na Justiça brasileira.
Pizzolato, a exemplo dos demais réus no processo do ‘mensalão’, teve seu nome arrastado na lama. Ao contrário dos demais, que cumprem penas em diferenciados regimes, no país, ele preferiu apelar à Justiça da Itália, seu segundo país natal, onde o processo foi reexaminado à luz do direito, e não da política de extrema direita, com base nos autos produzidos nas dependências do Judiciário brasileiro e no relatório que usou em sua defesa.
– Eu não fugi, eu salvei minha vida. Você não acha que salvar a vida não vale a pena? – disse ao deixar a prisão, nesta manhã.
Petista histórico, Pizzolato reafirmou sua inocência:
– Tenho a consciência tranquila. Nunca perdi uma noite de sono. Fiz meu trabalho no banco, o banco não encontrou nenhum erro no meu trabalho. O banco sempre disse que não sumiu um centavo. Não é um banco pequeno, é o maior banco da América Latina, é um banco que tem um enorme sistema de controle – afirmou.
Condenado no Brasil a 12 anos e 7 meses de prisão por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro, Pizzolato chegou à Itália em setembro do ano passado e foi preso em Maranello em fevereiro deste ano. A Corte de Apelação de Bolonha negou o pedido de extradição do governo brasileiro e ele foi libertado. Segundo Alessandro Sivelli, advogado do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, a “situação das cadeias brasileiras” foi decisiva para que a justiça italiana negasse a extradição.
Tribunal de exceção
Segundo o relatório que Pizzolato apresentou, em sua defesa, na corte italiana, um tribunal de exceção foi montado no Brasil com o único objetivo de desmoralizar o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em uma clara tentativa de apeá-lo do poder antes do tempo. Embora o estratagema tenha funcionado ao contrário, com mais um mandato popular surgido das urnas ao líder petista, que em seguida elegeu a sucessora, Dilma Rousseff, o STF seguiu adiante e conseguiu que o ex-ministro José Dirceu e o deputado José Genoino (PT-SP) fossem conduzidos à prisão.
Pizzolato relata, em detalhes, as operações realizadas na campanha política de 2002 e suas ações na diretoria de Marketing do Banco do Brasil. No dossiê, ele contesta os documentos acatados como verdadeiros na AP 470.
“Observem bem a data em que foi escrita a carta mentirosa do “tucano” (Antonio Luiz Rios, ex-presidente da Visanet que hoje trabalha como consultor para a Rede Globo de Televisão) e dirigida aos peritos da PF, foi em 02 de fevereiro de 2006, período em que os advogados não tinham acesso a nenhum documento. E esta carta mentirosa do “tucano” ditou, influenciou e/ou moldou todos os pareceres, perícias e fundamentalmente a própria “denúncia” da Procuradoria Geral da República e do Ministério Público Federal (PGR/MPF), bem como a argumentação do relator Joaquim Barbosa que por sua vez “convenceu” o plenário do STF. Ninguém, repito, absolutamente ninguém, nem o PGR/MPF e nem o relator, deram-se ao trabalho de observar a regra básica de uma relação de mercado, o respeito ao contrato. Pois existia um contrato que normatizava a relação da Visanet com seus sócios, os diversos bancos, sendo o maior acionista da VISANET, o Bradesco”.
Em nove capítulos, Pizzolato também revela que, em março de 2006, quando ainda presidia o STF o ministro Nelson Jobim, a CPMI dos Correios divulgou um relatório preliminar pedindo o indiciamento de 126 pessoas. Dez dias depois, em 30 de março de 2006, o procurador-geral da República já estava convencido da culpa de 40 deles. A base das duas acusações era desvio de dinheiro público (que era da bandeira Visa Internacional, mas foi considerado público, por uma licença jurídica não muito clara) do Fundo de Incentivo Visanet para o Partido dos Trabalhadores, que teria corrompido a sua base aliada com esse dinheiro. Era vital para essa tese, que transformava o dinheiro da Visa Internacional, aplicado em publicidade do BB e de mais 24 bancos entre 2001 e 2005, em dinheiro público, ter um petista no meio. Pizzolato era do PT e foi diretor de Marketing de 2003 a 2005.
Barbosa decretou segredo de Justiça para o processo da primeira instância, que ficou lá, desconhecido de todos, até 31 de outubro do ano passado. Faltavam poucos dias para a definição da pena dos condenados, entre eles Pizzolato, e seu advogado dependia de Barbosa para que o juiz da 12ª Vara desse acesso aos autos do processo, já que foi o ministro do STF que decretou o sigilo.
O relator da AP 470 interrompera o julgamento para ir à Alemanha, para tratamento de saúde. Na sua ausência, o requerimento do advogado teria que ser analisado pelo revisor da ação, Ricardo Lewandowski. Barbosa não deixou. Por telefone, deu ordens à sua assessoria que analisaria o pedido quando voltasse. Quando voltou, Barbosa não respondeu ao pedido. Continuou o julgamento. No dia 21 de novembro, Pizzolato recebeu a pena, sem que seu advogado conseguisse ter acesso ao processo que, pelo simples fato de existir, provava que o ex-diretor do BB não tomou decisões sozinho – e essa, afinal, foi a base da argumentação de todo o processo de mensalão (um petista dentro de um banco público desvia dinheiro para suprir um esquema de compra de votos no Congresso feito pelo seu partido).
No dia 17 de dezembro, quando o STF fazia as últimas reuniões do julgamento para decidir a pena dos condenados, Barbosa foi obrigado a dar ciência ao plenário de um agravo regimental do advogado de Pizzolato. No meio da sessão, anunciou “pequenos problemas a resolver” e mencionou um “agravo regimental do réu Henrique Pizzolato que já resolvemos”. No final da sessão, voltou ao assunto, informando que decidira sozinho indeferir o pedido, já que “ele (Pizzolato) pediu vistas a um processo que não tramita no Supremo”.
“Pois é”
O único ministro que questionou o assunto, por não acreditar ser o assunto tão banal quanto falava Barbosa, foi Marco Aurélio Mello.
Mello: “O incidente (que motivou o agravo) diz respeito a que processo? Ao revelador da Ação Penal nº 470?”
Barbosa: “Não”.
Mello: “É um processo que ainda está em curso, é isso?”
Barbosa: “São desdobramentos desta Ação Penal. Há inúmeros procedimentos em curso.”
Mello: “Pois é, mas teríamos que apregoar esse outro processo que ainda está em curso, porque o julgamento da Ação Penal nº 470 está praticamente encerrado, não é?”
Barbosa: “É, eu acredito que isso deve ser tido como motivação…”
Mello: “Receio que a inserção dessa decisão no julgamento da Ação Penal nº 470 acabe motivando a interposição de embargos declaratórios.”
Barbosa: “Pois é. Mas enfim, eu estou indeferindo.”
Segue-se uma tentativa de Marco Aurélio de obter mais informações sobre o processo, e de prevenir o ministro Barbosa que ele abria brechas para embargos futuros, se o tema fosse relacionado. Barbosa reitera sempre com um “indeferi”, “neguei”. O agravo foi negado monocraticamente por Barbosa, sob o argumento de que quem deveria abrir o sigilo de justiça era o juiz da 12ª Vara. O advogado apenas consegui vistas ao processo no DF no dia 29 de abril, quando já não havia mais prazo recursório.

Em
29/10/2014 1

 Por Redação, com colaboradores - de 
Brasília, Rio de Janeiro e Roma 


FONTE: http://correiodobrasil.com.br/noticias/politica/farsa-do-mensalao-cai-por-terra-apos-libertacao-de-pizzolato/736873/

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Não foi o Nordeste que decidiu a eleição separatistas! Foi o Sul e Sudoeste!

Atenção, separatistas: quem decidiu a eleição de Dilma foram o Sul e o Sudeste, não o Nordeste



O mapa da vereadora do RN Eleika Bezerra Guerreiro
O mapa da vereadora do RN Eleika Bezerra Guerreiro

Minutos depois do resultado que confirmou a reeleição da presidente Dilma Rousseff, uma onda de preconceito tomou as redes sociais. Internautas revoltados despejaram ódio contra nordestinos – ela venceu em todos os estados da região Nordeste.
Ofensas como essas não são novidade. Em 2010, a estudante de direito Mayara Petruso, revoltada com a eleição da presidente Dilma, soltou uma série de impropérios dirigidos nordestinos. Ela foi denunciada pelo Ministério Público Federal (MPF) e julgada por crime de discriminação ou preconceito de procedência nacional. A pena foi prestação de serviços comunitários e pagamento de multas.
Quatro anos depois, milhões de mayaras estão por aí espalhando veneno. A SaferNet Brasil, ONG que atua em defesa dos direitos humanos na internet, registrou um  aumento de 342,03% nas denúncias de racismo e crimes semelhantes no último domingo, em comparação com o primeiro turno.
Junto com as ofensas vieram propostas absurdas de dividir o Brasil em dois: entre os estados que elegeram Dilma e aqueles onde Aécio teve mais votos.
Ideia estapafúrdia que não vem só de bobalhões com vontade de desabafar suas frustrações. A vereadora de Natal Eleika Bezerra, do PSDC, partido do eterno candidato José Maria Eymael, propôs criar uma região chamada de “Nova Cuba”.
Apesar de ser professora aposentada, Eleika ignorou o fato de que Dilma perdeu no Espírito Santo e em três estados da região Norte. No mapa da vereadora, o estado natal de Aécio seria “implodido para construção de um lago”.
No editorial desta terça-feira (28), o jornal O Globo reverberou a voz da parcela da população insatisfeita com o resultado das urnas: “Fica evidente que o país que produz e paga impostos — pesados, ressalte-se — deseja o PT longe do Planalto, enquanto aquele Brasil cuja população se beneficia dos lautos programas sociais — não só o Bolsa Família —, financiados pelos impostos, não quer mudanças em Brasília, por óbvias razões.”
O problema é que, de acordo com o resultado das urnas, essa interpretação está, além de tudo, incorreta.
De acordo com dados fornecidos pelo TSE, a vitória do PT foi garantida por eleitores do Sul e Sudeste, com 26,6 milhões dos votos totais obtidos por Dilma — mais de 2 milhões a mais do que os obtidos no Norte e Nordeste (24,5 milhões de votos).
Dilma obteve 48,8% do sufrágio no que o Globo chamou de  áreas “ricas e produtivas” do Sul e Sudeste;  45% vieram dos “pobres”.
“Se prestassem mais atenção nos números do TSE, editorialistas, sociólogos e analistas perceberiam que não é o país que está dividido ao meio, geográfica e socialmente, mas apenas os votos dos partidos”, apontou o jornalista Ricardo Kotscho em seu blog.
Isso tudo, no entanto, é irrelevante para os derrotados. O que importa, para eles, é perpetuar uma ideia de superioridade de quem não vota no PT e contaminar com esse pensamento elitista a parcela desinformada e acrítica da classe média. Só isso, sem compromisso com ética ou verdade.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) repudiou os ataques e lembrou que postagens com xenofobia ou outros tipos de discriminação podem ser denunciados para o Ministério Público Federal (http://cidadao.mpf.mp.br/formularios/formularios/formulario-eletronico). A ONG SaferNet (http://www.safernet.org.br/site/denunciar) também recebe denúncias, acessadas em tempo real pela Polícia Federal e pelo MPF.
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Marcos Sacramento
Sobre o Autor
Marcos Sacramento, capixaba de Vitória, é jornalista. Goleiro mediano no tempo da faculdade, só piorou desde então. Orgulha-se de não saber bater pandeiro nem palmas para programas de TV ruins.
 
Postado em 28 out 2014
 
FONTE DCM - http://www.diariodocentrodomundo.com.br/atencao-separatistas-quem-decidiu-a-eleicao-de-dilma-foram-o-sul-e-o-sudeste-nao-o-nordeste/
 

Fabio Barbosa tem que responder por tudo que a Veja tem feito



Postado em 28 out 2014
Ele sabia
Ele sabia
Quando Fabio Barbosa foi contratado para ser presidente executivo da Abril, ele tinha a fama de ser um dos executivos mais arejados e mais modernos do Brasil.
Era particularmente aplaudido pelas suas palavras e ações, à frente dos bancos que comandara, no terreno da sustentabilidade.
Pela imagem de executivo diferenciado, ele foi convidado a ser membro do Conselho de Administração da Petrobras não na gestão do PSDB – mas na do PT.
Não à toa, muita gente imaginou que Fabio Barbosa poderia exercer uma influência transformadora sobre a Abril e, particularmente, sobre a Veja, já àquela altura metida numa louca cavalgada pseudojornalística.
É verdade que dentro da própria Abril as expectativas eram menos elevadas. Almocei, na ocasião, com um amigo meu dos dias em que integrávamos o Comitê Executivo da Abril, no começo dos anos 2000.
“O que vocês esperam do Fabio Barbosa?”, perguntei.
“Ele é especialista em planejamento fiscal. A gente espera que ele faça isso para nós, agora que estamos dando muito lucro.”
Rimos. Era 2010, e a Abril tivera o maior lucro de sua história. “Planejamento fiscal”, como sabemos todos, é uma expressão bonita para dizer evasão de impostos. Ou, para usar a palavra justa, sonegação.
Grandes empresas multinacionais, em seu planejamento fiscal, transferem seu faturamento para lugares em que a carga de impostos é virtualmente nula.
Sonegam legalmente por esse expediente – uma esperteza que diversos governos estão tentando eliminar com grande empenho nestes nossos tempos.
Para o mundo exterior, o papel esperado de Fábio Barbosa na Abril ia muito além, naturalmente, de buscar frestas na legislação que permitissem à empresa pagar menos impostos.
Passado algum tempo, nada aconteceu do muro para fora. A Veja continuava a mesma.
Mas havia uma explicação razoável para eximir Barbosa de responsabilidade: Roberto Civita estava vivo e atuante.
RC, como o chamávamos, sempre dedicou a maior parte de seu tempo na Abril à Veja – o grande amor de sua vida.
Todo o resto do que foi o império Abril era pouco, ou quase nada, para RC diante da Veja.
Ele tinha uma reunião nas noites das quintas-feiras com o diretor da revista, na qual as coisas essenciais de política e economia na edição em curso eram acertadas.
Na gestão de JR Guzzo, durante parte da qual trabalhei na Veja, lembro do telefone vermelho que se destacava na mesa do diretor de redação.
Era, como tantas outras coisas na vida de RC, um simbolismo americano. Aquele aparelho servia exclusivamente para ligações de RC para Guzzo. Só tocava em momentos especiais, como o telefone vermelho que na Casa Branca da Guerra Fria era reservado a contatos com o comando supremo da União Soviética.
Tudo isso posto, era compreensível que, sob RC, Fabio Barbosa nada fizesse para tirar a Veja da delinquência editorial.
Mas as circunstâncias mudaram com a morte de Roberto Civita.
Seus filhos, Gianca e Titi, substituíram o pai. Nem um e nem o outro jamais tiveram pretensões jornalísticas, e então era o momento certo para algum tipo de mudança.
Aqui, confesso, tive alguma expectativa. Gianca – sob cuja chefia trabalhei um curto período – é uma pessoa que ouve o que os outros têm a dizer, e se rende a argumentos convincentes.
Cheguei a escrever que algo poderia ocorrer de novo na linha da Veja, pós-RC. Uma semana depois, estava claro que as coisas continuaram iguais.
Mudar uma revista não é difícil, ao contrário do que muitas pessoas possam imaginar.
Mudei muitas ao longo de minha carreira.
Você tem que saber o que quer e o que não quer, e conversar sobre isso com o diretor de redação e seus principais editores.
Depois, na edição seguinte, você lê e vê se as novas diretrizes foram ao menos parcialmente cumpridas.
Se sim, ótimo. Mais conversas vão acelerar as mudanças desejadas.
Se não, fica claro que você, para mudar a revista, tem que mudar seu diretor. Para o resto da redação, a mensagem é imediatamente percebida: não queremos mais a mesma coisa.
Morto Roberto Civita, e aberta portanto a chance de transformações fundamentais, nada aconteceu.
Imaginei, num primeiro instante, que de alguma forma Fabio Barbosa estivesse alijado de decisões editoriais, como sempre aconteceu com presidentes executivos na Abril sob RC.
Lembro que Maurizio Mauro, presidente executivo vindo da Booz Allen, se martirizava por não ter ação nenhuma na área editorial. Ele não sabia sequer qual a capa da Veja que chegaria no sábado às bancas.
Viveria Barbosa no mesmo regime?
Soube que não – depois da morte de Roberto Civita.
Amigos meus da Exame, onde vivi meus melhores anos na Abril, me contaram que Fabio Barbosa participava de reuniões editoriais regulares nas quais se discutia o conteúdo da revista.
Na Veja, o mesmo ocorria.
Num recente boletim executivo da Abril, isso se tornou público. Fabio Barbosa era tratado ali, oficialmente, como coordenador editorial da Veja e da Exame.
Chequei com colegas meus dos dias de Comitê Executivo.
“Ele adora dar a amigos empresários detalhes das coisas que a Veja vai dar na próxima edição”, me contou um daqueles colegas.
Me veio à mente Roberto Civita: seus olhos brilhavam quando ele antecipava, a uns poucos eleitos, os “furos” da Veja que chacoalhariam a República.
Logo, Fabio Barbosa é tão responsável pelo que a Veja faz quanto os dois filhos de Roberto Civita e o diretor de redação, Eurípides Alcântara.
A capa criminosa das vésperas das eleições não teria saído sem a anuência desse quarteto do qual Barbosa faz parte.
A Veja era Roberto Civita.
Morto Roberto Civita, a Veja é Gianca,Titi, Fábio Barbosa e Eurípides Alcântara.
Qualquer tentativa de Fabio Barbosa, agora que a casa caiu, de se eximir de responsabilidade será apenas falácia, cinismo e mentira – tudo aquilo, aliás, que vem pautando o comportamento da Veja.
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Paulo Nogueira
Sobre o Autor
O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.
 
FONTE - DCM - http://www.diariodocentrodomundo.com.br/fabio-barbosa-tem-que-responder-por-tudo-que-a-veja-tem-feito/

Vazou , Aécio recebeu telefonema que dizia que ele já era o novo presidente

Vazou: às 19:30 de domingo, Aécio recebeu telefonema que dizia que ele já era o novo presidente

Postado em 28 de outubro de 2014 
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Viralizou a informação de que por volta das 19:30 de domingo o apartamento de Andreia Neves em Belo Horizonte estava em festa. Segundo o que emergiu, naquela hora Aécio recebeu um telefonema em que alguém lhe dizia que já estava com mais da metade dos votos válidos e já poderia ser considerado Presidente da República.
Sua filha Gabriela, sempre de acordo com o relato, fora as pressas para BH assim que soube que o pai abrira uma larga vantagem por volta das 17:40.
FHC ao tomar conhecimento da notícia já estava com tudo pronto para ir para Belo Horizonte.
No apartamento de Andreia o clima era de êxtase: abraços de parabéns pela sala e selfies com o novo presidente.
A festa foi subitamente interrompida as 19:32. Dilma tinha virado.
Depois do choque de realidade
Depois do choque de realidade


FONTE _ http://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/as-1930-de-domingo-aecio-recebeu-um-telefonema-que-dizia-que-ele-ja-tinha-ganhado/

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Bolsa Família: 11 anos e 11 conquistas !



BOLSA FAMILIA 11 ANOS DE VIDA

Uma análise livre de preconceitos revela que o programa aumenta a frequência escolar e cria uma população mais saudável e uma sociedade mais igualitária
por Rosana Pinheiro-Machado e Luana Goveia 
 

Crianças mais saudáveis com Bolsa Família
As crianças de famílias beneficiárias do Bolsa Família são mais saudáveis e até 8 milímetros mais altas, um sinal de diminuição da desnutrição crônica
No exterior, o reconhecimento do Programa Bolsa Família é notável: políticos do mundo todo e pesquisadores das mais prestigiosas universidades querem conhecer essa política social. Já no Brasil, o cenário é bastante diferente. Passada mais de uma década, uma grande parte da população ainda tem grande dificuldade de aceitar os benefícios alcançados pelo Bolsa Família. Poder-se-ia argumentar que o entusiasmo de fora é fruto do desconhecimento da realidade brasileira. Nós acreditamos que o que ocorre é exatamente o contrário: fora do Brasil, as pessoas olham abertamente para o Programa, desprovidas dos preconceitos que paralisam uma grande parte da população brasileira.
Com base nos relatórios de impacto do Bolsa Família, sintetizamos aqui algumas das conquistas alcançadas nos últimos 11 anos. Nosso objetivo é ajudar a desconstruir alguns mitos que prevalecem no senso comum, como a ideia de que o Bolsa Família está produzindo uma geração de “vagabundos”. Na verdade, devido à condicionalidade na área de educação e saúde, o Programa comprovadamente está produzindo exatamente o oposto: uma geração de estudantes com frequência escolar 10% maior do que a média nacional, uma população mais saudável e, finalmente, trabalhadores mais engajados – e consequentemente mais críticos e exigentes - no mercado de trabalho.
1. O Bolsa Família tem um custo muito baixo aos cofres públicos
Ao contrário do que é dito popularmente, em termos econômicos, o Bolsa Família é um programa barato, representando apenas 0,45% do Produto Interno Público (PIB) brasileiro.
2. Aquecimento da economia
O dinheiro pago ao Bolsa Família volta para os cofres públicos via impostos, já que ele é usado principalmente para a compra de produtos básicos para uso imediato, como comida e remédios, ou a médio prazo, como bens duráveis. Por ser um dinheiro dinâmico de alta circulação, ele também aquece a economia de baixo para cima, dinamizando, consequentemente, o setor de serviços do País. Como resultado, a cada real adicional gasto no Bolsa Família estimula-se um crescimento de 1,78 reais no PIB.
3. Superação da extrema pobreza e redução da desigualdade social
O Bolsa Família ajudou a retirar 36 milhões de pessoas da situação de pobreza. A pobreza e a extrema pobreza somadas caíram de 23,9% para 9,6% da população. Houve uma redução inédita da redução da desigualdade de renda no Brasil nos últimos 10 anos, e o Bolsa Família foi responsável por 13% dessa redução.
4. Melhorias na saúde da população de baixa renda
Redução em 51% no déficit de estatura média das crianças beneficiárias. O déficit de estatura é um indicador de desnutrição crônica e está associado ao comprometimento intelectual das crianças. Os meninos beneficiários de cinco anos aumentaram 8 milímetros, em média, em quatro anos.
Entre 2005 e 2009, a cobertura de vacinação entre as famílias beneficiárias passou de 79% para 82%.   As mulheres grávidas beneficiárias têm 1.6 consulta a mais do que as mulheres não beneficiárias na mesma condição.
Houve também redução da mortalidade infantil entre zero e seis anos em 58% por causas relacionadas à desnutrição e diminuição das doenças infecciosas relacionadas à desnutrição e à diarreia, além do aumento da porcentagem de crianças de até seis meses alimentadas exclusivamente pela amamentação.
5. Melhorias na educação da população de baixa renda
O Bolsa Família mantém 16 milhões de crianças e adolescentes na escola. Os estudantes beneficiários do programa têm menor taxa de abandono do que os não beneficiários.
No ensino médio, a taxa de abandono dos beneficiários do Bolsa Família é de 7,4% ante a dos não-beneficiários de 11,3%. No ensino fundamental, a taxa de abandono foi de 2,8% para os beneficiários do programa, enquanto a dos não-beneficiários era de 3,2%. Ou seja, o cumprimento da condicionalidade do Bolsa Família faz com que os beneficiários não apenas frequentem a escola, mas também apresentem melhores indicadores que crianças pobres e não beneficiárias do programa.
6. Redução do Trabalho Infantil
O Bolsa Família ajudou a diminuir o número de horas do trabalho doméstico entre crianças e adolescentes de 5 a 17 anos – decréscimo de 4,5 horas no geral e de 5 horas para os meninos.  Houve o adiamento de 10 meses na entrada no mercado de trabalho de crianças e adolescentes do sexo masculino.
7. Empoderamento das Mulheres
O pagamento é feito diretamente à mulher responsável pela família, o que levou a um processo de empoderamento em seus lares. Com um poder sobre os gastos familiares, as beneficiárias decidem mais sobre as compras e têm mais controle sobre sua vida conjugal. Com a segurança monetária proporcionada, as mulheres se sentem menos dependentes dos seus maridos, muitos dos quais agressivos e têm mais poder em uma eventual separação.
As beneficiárias ampliaram o uso de métodos contraceptivos (9,8 pontos percentuais de alta), reforçando a autonomia e o exercício dos direitos reprodutivo entre as mulheres.
Para as mulheres não ocupadas, o Bolsa Família contribui para um aumento  de 5 pontos percentuais procura por trabalho, com destaque para a região Nordeste.
8. Superação de preconceitos contra o Bolsa Família (1): “O Bolsa Família incentiva os pobres a fazer filhos”
Diz-se que as pessoas oportunisticamente terão mais filhos para receberem mais benefícios. Na verdade, a tendência de declínio de fertilidade da população brasileira continua notável em todas as faixas de renda, sendo que a redução recente da taxa de fertilidade tem sido ainda maior entre as mais pobres.
9. Superação de preconceitos contra o Bolsa Família (2): “O dinheiro do Bolsa Família é gasto com roupas de ‘marca’”:
Beneficiárias não fariam uso adequados dos recursos monetários a elas transferidos. Na verdade, verificou-se que famílias pobres em situação de insegurança familiar são mais propícias a gastarem seus recursos em alimentação.
10. Superação de preconceitos (3): “Efeito-preguiça: o Bolsa Família acomoda e sustenta vagabundos”:
Em termos de ocupação, procura de emprego ou jornada de trabalho, os dados são iguais entre beneficiários e não beneficiários do programa. Ademais, a probabilidade de quem recebe o Bolsa Família estar trabalhando é maior – 1,7% a mais para homens, 2,5% para mulheres – do que entre pessoas da mesma faixa de renda que não participam do programa.
Há também estudos que mostram que o Bolsa Família também não incentiva a informalidade. O incentivo à acomodação ou à informalidade é praticamente nulo.
Sobre o número de pessoas que já deixaram o Bolsa Família voluntariamente, calcula-se que foram 1,7 milhão de famílias.
11. Superação de preconceitos (4): “Bolsa Família estimula corrupção local e clientelismo”
O pagamento é feito da Caixa Econômica Federal diretamente às famílias, via cartão bancário, sem passar pela interferência dos agentes do poder local. Agentes locais apenas coletam informações das famílias beneficiárias, informações estas que são enviadas ao MDS para análise da elegibilidade das famílias e finalmente o sorteio das que serão beneficiárias do programa.
Prestígio e Futuro
Por essas e muitas outras razões, como a melhoria nas moradias e no sentimento geral de bem estar das populações mais pobres, o Bolsa Família é um modelo no contexto internacional, sendo considerado o principal instrumento de transferência de renda do mundo pela Organização das Nações Unidas (ONU). O Bolsa Família foi apontado, em 2013, pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) como uma das principais estratégias adotadas pelo país que resultaram na superação da fome, retirando, assim, o país do mapa da fome mundial. Adicionalmente, a Associação Internacional de Segurança Social (AISS) concedeu ao Brasil um prestigioso prêmio internacional devido ao caráter inovador de redução da pobreza trazido pelo Bolsa Família, considerado o mais importante do mundo dentro dos grupos de programas de transferência condicional de renda. A instituição espera, ainda, que o Bolsa Família sirva de exemplo para que mais países implementam programas similares em benefício de seus cidadãos.
A população brasileira precisa ter consciência de suas próprias conquistas para que possa reivindicar pela manutenção e aperfeiçoamento do Programa. Se, em uma década, o Bolsa Família trouxe resultados tão positivos que sequer eram previstos, é possível acreditar que, daqui a poucos anos, teremos uma geração de cidadãos que, por estar ainda mais nutrida, educada e empoderada, reivindicará por seus direitos fundamentais, exigirá mais respeito e encarará o Brasil de forma mais crítica, inclusive exigindo melhor qualidade – e não apenas o acesso - dos serviços de educação e saúde.
Se não está se formando uma geração de vagabundos, se traz tantos benefícios gastando apenas 0,5% do PIB, por que muitos ainda se opõem tão veemente ao Programa Bolsa Família?

Fontes: Campello, T.; Neri, M.  (2013) Programa Bolsa Família: uma década de inclusão e cidadania. Brasília: IPEA; International Social Security Association (ISSA); Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD)
Luana Goveia é mestre em Políticas Sociais pela London School of Economics (LSE) e doutoranda na Universidade de Oxford

FONTE-       http://www.cartacapital.com.br/politica/bolsa-familia-11-anos-e-11-conquistas-4636.html 


 Publicado 24/10/2014 09:51, última modificação 24/10/2014 

Pedro Revillion/Palácio Piratini

Reeleição de Dilma evita catástrofe





 Rio de Janeiro



Colunista saúda a reeleição de Dilma e o prosseguimento da inclusão social.
Colunista saúda a reeleição de Dilma e o prosseguimento da inclusão social.
Não adiantaram as apelações da revista Veja, muito menos as manipulações do esquema Globo. Dilma Rousseff foi reeleita e continuará a política de inclusão social, a manutenção dos empregos, o respeito à autodeterminação dos povos e uma política externa independente. E, como disse a própria Presidenta, a hora é do diálogo.
Foi uma diferença de quase três milhões e meio de votos. Para alguns pode parecer pouco, mas os números correspondem a um Uruguai.
Desta vez, a mídia de mercado passou dos limites no apoio ostensivo ao candidato derrotado Aécio Neves. Foi também uma derrota da Veja, das Organizações Globo, de O Estado de S.Paulo e da Folha de S. Paulo, para não falar de mídias regionais com a RBS do Rio Grande do Sul.
Aécio Neves deixou claro que se vencesse a eleição mudaria a política externa que ficaria a cargo de um tal de Rubens Barbosa, ex-embaixador do Brasil em Washington, que toda semana escreve em alguns jornalões defendendo a aproximação do Brasil com os Estados Unidos e a União Europeia.
Na verdade, ao reeleger Dilma Rousseff, os eleitores evitaram a catástrofe que seria um governo Aécio Neves. O candidato se apresentava como o político da mudança, quando na verdade representava o retrocesso. Alguém teve dúvidas ainda por cima depois do anúncio do nome de Armínio Fraga para titular do Ministério da Fazenda? Podem imaginar o que seria do Brasil se o ex-empregado do megaespeculador George Soros fosse Ministro? Não bastou ele ter sido o poderoso chefão do Banco Central no governo FHC?
Quem não tem memória curta e atravessou o período do governo FHC sabe perfeitamente do perigo que os brasileiros se livraram.
A eleição de 2014 trouxe também algumas novidades e também velhacarias do tipo revista Veja. Esta publicação da família Civitas em toda véspera de eleição traz “novidades“ que se desfazem pouco depois de serem conhecidos os resultados das urnas. É a própria história da sordidez.
Não é à toa que a referida revista é também conhecida como sujíssima Veja, por causa de suas mentiras e manipulações grosseiras. Desta vez, além das acusações do doleiro contra Dilma e Lula, desconhecidas até do seu advogado, a patota de Aécio Neves no domingo da eleição lançou o boato segundo o qual Alberto Yousseff morreu envenenado.
Não morreu não. Teve uma queda de pressão arterial e preventivamente foi levado a um hospital.
Yousseff, um bandido que em conjunto com outros bandidos infiltrados na Petrobras quer se valer do benefício da delação premiada para não mofar o resto da vida na prisão, vai ter que provar tudo, se não de nada adiantarão os acordos feitos. Ou será que ele imaginava que com uma vitória do Aécio Neves iam livrar a sua cara?
Outro fato a merecer maiores reflexões é o ataque na Editora Abril ainda na sexta-feira a noite. Se foi mesmo a UJS, vinculada ao PC do B, mais uma vez um grupo que se considera de esquerda fez o jogo da direita e faz lembrar o dito histórico do professor Darci Ribeiro alertando sobre a existência de uma “esquerda que a direita gosta”.
Ao sujarem a entrada da sujíssima Veja, os adeptos da UJS, ou que se apresentaram como seus representantes deram munição para os barões midiáticos.
Vale aqui um parêntese sobre a ABI, agora capitaneada por setores aliados do conservadorismo midiático. A secular entidade divulgou nota solidarizando-se com a revista Veja e não deu uma palavra sobre a manipulação da publicação para influir na eleição presidencial.
A ABI, agora aliada da ABERT (Associação Brasileira de Rádio e Televisão) e a ANJ (Associação Nacional dos Jornais) condenou também o TSE por ter concedido direito de resposta às ofensas proferidas pela publicação contra Dilma Rousseff e a proibição da divulgação das denúncias sem provas nas redes sociais.
A ABI silenciou totalmente sobre a denúncia da ex-presidenta do sindicato de jornalistas de Minas Gerais, Eneida da Costa segundo a qual o então Governador de Minas Gerais telefonava para os proprietários de veículos de comunicação para pedir a cabeça de repórteres e fotógrafos considerados adversários do referido político. Se isso não é censura, então como denominar esse procedimento? E o que fez a ABI? Absolutamente nada.
A partir de agora, todo o cuidado é pouco, porque golpistas são sempre golpistas. Alguns colunistas de sempre, entre os quais Merval Pereira e Demétrio Magnoli, já não esconderam em suas reflexões a possibilidade de uma crise institucional que poderá resultar no impeachment de Dilma Rousseff em função, diga-se de passagem, das denúncias sem provas do doleiro Alberto Yousseff.
Colunistas como os dois mencionados remetem aos tempos da Guerra Fria quando a mídia conservadora falseava a realidade para derrubar o Presidente constitucional João Goulart.
Aliás, o próprio Aécio Neves recuou mais ainda ao utilizar a terminologia “mar de lama” para criticar a adversária. Aécio que chegou a ir até o túmulo do avô, Tancredo, na verdade repetiu o jargão dos inimigos de Getúlio Vargas. “mar de lama”.
Tancredo Neves, Ministro da Justiça de Getúlio, deve ter se virado no túmulo por causa do procedimento do neto. Na verdade, apesar da lembrança de Aécio sobre Tancredo, o candidato derrotado deveria assumir a proximidade com o pai, Aécio Cunha, com quem trabalhou nomeado para o gabinete do parlamentar. Cunha tinha o gabiente em Brasília, mas Aécio não saia do Rio de Janeiro. O pai de Aécio foi deputado da Arena e do PDS, partidos apoiadores da ditadura civil militar e em 1962 se elegeu com o apoio do IBAD (Instituto Brasileiro de Ação Democrática), instituto abastecido com dólares da CIA para formar bancada contra o Presidente Jango Goulart, com ênfase para o discurso anticomunista. Mas isso os jornalões esconderam.
Sessenta e dois anos depois tentam repetir a mesma história, claro, como farsa, ou seja, com personagens diferentes e utilizando linguajar próximo, mas adaptado a este momento.
Mário Augusto Jakobskind, jornalista e escritor, correspondente do jornal uruguaio Brecha; membro do Conselho Curador da Empresa Brasil de Comunicação (TvBrasil). Seus livros mais recentes: Líbia – Barrados na Fronteira; Cuba, Apesar do Bloqueio e Parla , será lançado dia 17, no Rio de Janeiro.
Direto da Redação é um fórum de debates, do qual participam jornalistas colunistas de opiniões diferentes, dentro do espírito de democracia plural, editado, sem censura, pelo jornalista Rui Martins.
27/10/2014 

Por  Mário Augusto 

Jahttp://correiodobrasil.com.br/destaque-do-dia/reeleicao-de-dilma-evita-catastrofe/735948/kobskind


FONTE _

DILMA ELEITA , E LULA FAZ ANIVERSARIO DE 69 ANOS

APÓS REELEIÇÃO DE DILMA, LULA COMEMORA 69 ANOS

 

 

BANDEIRA DE MELLO VIU "ÓBVIA INTENÇÃO" DE VEJA "INTERFERIR" NA ELEIÇÃO

BANDEIRA DE MELLO

 

REVISTA VEJA, INSANA!


Aécio liderou até quase 90% da apuração até Dilma Furacão chegar!

...................................................... até "Dilma Furacão" chegar! 
(grifo meu)




As eleições de 2014 foram as mais acirradas desde 1989, mas a grande maioria dos brasileiros não passou por tanta tensão quanto 30 deles.
Por causa dos quatro fusos do país, gerados graças ao horário de verão – com diferença de três horas entre Brasília e o Acre –, o resultado parcial da apuração só foi divulgado às 20h da capital do país, quando cerca de 95% das urnas já estavam apuradas.
Até este horário, apenas os 30 técnicos de informática do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que checavam a regularidade da totalização da eleição em todo o Brasil, acompanharam o momento em que o candidato Aécio Neves (PSDB), que até então ganhava a disputa, foi passado por Dilma Rousseff (PT).
Segundo a Folha de S. Paulo, o tucano começou a apuração na frente até que, às 19h32, a petista consegui 50,05% do total apurado e não deixou mais a liderança.
Para que a informação não vazasse, o presidente do TSE, ministro Dias Toffoli, determinou que os envolvidos ficassem isolados e não passassem as informações a ninguém. “Deu uma angústia ver o desenrolar das coisas e não poder compartilhar com ninguém. Para quem viu, foi uma disputa bem emocionante”, disse o secretário de Tecnologia da Informação do tribunal, Giuseppe Janino, que chefiava a equipe.
Janino definiu ainda que os servidores desligassem o celular e não tivessem acesso a e-mail ou redes sociais. Foi providenciada comida para que as pessoas não precisassem sair. “A ordem era para que não passássemos informação nem se tivesse uma decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) determinando isso”, disse o secretário.
A definição do resultado saiu às 20h27, quando 98% das urnas apuradas garantiam a Dilma 51,45%. 

TEXTO RECOLHIDO E COPIADO NO  DCM _ http://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/aecio-liderou-ate-quase-90-da-apuracao/