Tema: A direita tenebrosa que estava recolhida nas profundezas, não está morta, e ri ...
Uma excelente análise de Valquer Bicalho que merecer ser lida e discutida:
Tema: A direita tenebrosa que estava recolhida nas profundezas, não está morta, e ri !
O Brasil tem a uma década, um governo diferente de tudo que era de 500
anos para cá. Mesmo com velho mundo em crise econômica e social
profunda, o país anda firme, avança socialmente e economicamente.
Mas, reconstruir é difícil, sempre vai ter aquele tempo de maturação, de
negociação com os contrários para avançar. Tenta andar no ritmo que o
país precisa o governo, avançar mais ainda na construção de um país
justo, avançar socialmente e estruturalmente. Tem o apoio popular que
legitima por três eleições esse mesmo governo. Os direitos estabelecidos
na constituição caminham juntos e precisam ser observados, nem sempre
permite avançar no ritmo que o governo quer e precisa.
Contra esse
governo, uma oposição quase apeada do poder em 2002. Oposição
eleitoralmente frágil, mas que por trás das cortinas é poderosa. Tem o
dinheiro, e por consequência a mídia, parte do parlamento e parte do
judiciário, ou seja, o poder estabelecido a mais de 500 anos ainda ocupa
praticamente toda a estrutura do Estado, ainda tem inclusive boa parte
do governo executivo.
No meio de tudo isso, temos o povo com suas
várias demandas a serem atendidas. Também os movimentos sociais forjados
nas grandes cidades. Cidades que, devido ao êxodo rural com fluxo
intenso desde 1970 até a pouco se tornaram grandes e caóticas
metrópoles. Movimentos sociais vindos da periferia das grandes cidades,
de uma grande massa social com um potencial eleitoral enorme e que está a
décadas abandonada pelo estado, sem os instrumentos públicos mínimos
necessários, massa sempre explorada e chamada ao voto pelos cabos
eleitorais do neocoronelismo, a cada eleição, e sempre frustrada em suas
demandas.
Esse grupo social tem pressa em suas demandas. As forças
derrotadas em 2002 tem necessidade de achar um flanco aberto do governo
para atacá-lo. Tentou de várias formas sem sucesso até agora.
E eis
que surge no horizonte, as manifestações contrárias aos aumento do preço
das passagens para transporte público em São Paulo. Metrô e trem de
responsabilidade do governo estadual, (governo de oposição ao governo
federal) e ônibus de responsabilidade da prefeitura, essa governada por
um mais que aliado do governo federal, mas sim do mesmo partido.
Em
que pese o plano de governo do novo prefeito contemplar uma busca de
solução para o caótico transporte público, este autorizou o aumento
mesmo abaixo da inflação nas tarifas de ônibus. O que deflagrou as
manifestações do MPL – Movimento pelo Passe Livre, um movimento social
justo, mas pouco conhecido até agora, até mesmo por paulistas.
De
imediato as forças conservadoras viram a oportunidade de finalmente
ferir o governo federal nesse flanco aberto. Procurou através de sua
grande mídia amiga e serviçal de sempre (TV e Jornais), insuflar os
movimentos legítimos dando eles a visibilidade que não tinham, com
infiltração e estímulo a violência na maior capital do país. Claro que
estes movimentos sociais, recebendo exposição na mídia que nunca
tiveram, alimentados por sérios , mas, equivocados intelectuais de
esquerda, e , também por pseudo intelectuais ávidos por aparecerem como
seus guias, foram á luta.
O governador de oposição que comanda a
força militar manda reprimir duramente, até jornalistas que trabalham na
cobertura das manifestações sentem na pele o peso da repressão.
A
grande mídia conta a história que lhe interessa, joga a culpa no
prefeito e livra a cara do governador , chega a elogiar sua postura
repressiva, e conta que o grande público compre a sua história
O
prefeito em vez de dialogar de imediato com o movimento, demora a
conversar, felizmente parece que caiu em si. Parece marcou-se data para
negociação.
O governo federal que sempre tem os intermediários
certos para conversar com os vários e conhecidos movimentos sociais pelo
país afora, dessa vez tem um desastrado ministro da justiça que em vez
de dialogar, alia-se a conversa que interessa ao governador repressor,
dono da polícia que continua baixando o pau nos manifestantes.
Assim
os oportunistas eleitoreiros de sempre já manifestam apoio com vista a
ganhar uma beirada na visibilidade das manifestações.
E a #direitona?
Bem e a direita tenebrosa que estava recolhida nas profundezas, não
está morta, e ri. Sabe que se a coisa ficar fora de controle sempre
tem os lacerdistas de plantão para chamar a sociedade mais retrógrada ao
grito de: " pátria, família e propriedade " . Que os “gênios” sigam em
frente. ..... Valquer Bicalho
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