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terça-feira, 14 de agosto de 2012

Samba do advogado doido !!


Do Blog Limpinho e Cheiroso

Samba do advogado doido: 

“Mensalão” não existiu, mas Lula é o culpado

Foto de Valdir Fiorini e frase de Emir Sader.
Jefferson: “Se fosse o Collor, estaria preso, mas no Lula não pega.”
Roberto Jefferson acompanhava o julgamento do “mensalão” em seu apartamento, na Barra da Tijuca, no Rio, e quando seu advogado no caso, Luiz Francisco Barbosa, disse que o ex-presidente Lula deveria estar entre os réus, ele disparou: “Se fosse o Collor, estaria preso, mas no Lula não pega”, comentou um abatido. Jefferson mantém o discurso de que, em sua opinião, o petista não tinha conhecimento do “mensalão”; disse que sentiu “surpresa” de Lula quando o alertou sobre o “mensalão”. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
Jefferson se recupera de uma cirurgia realizada há 15 dias para a retirada de um câncer no pâncreas. Segundo ele, a acusação de que o ex-presidente beneficiou os bancos BMG e Rural representa a posição de seu advogado, fruto de desdobramentos das investigações. Jefferson se emocionou e chorou quando a defesa de Emerson Palmieiri, ex-tesoureiro do PTB, disse que o presidente da legenda preservou os nomes de quem recebeu R$4 milhões do PT. “Ia envolver pessoas, revelar nomes?”, questionou. Ao final, pareceu satisfeito com a atuação de seu advogado, que destoa do estilo “almofadinha” dos demais defensores. “É muito maluco, muito corajoso.”
O “mensalão” do PT
Em 2007, o STF aceitou denúncia contra os 40 suspeitos de envolvimento no suposto esquema denunciado em 2005 pelo então deputado federal Roberto Jefferson (PTB) e que ficou conhecido como “mensalão”. Segundo ele, parlamentares da base aliada recebiam pagamentos periódicos para votar de acordo com os interesses do governo Luiz Inácio Lula da Silva. Após o escândalo, o deputado federal José Dirceu deixou o cargo de chefe da Casa Civil e retornou à Câmara. Acabou sendo cassado pelos colegas e perdeu o direito de concorrer a cargos públicos até 2015.
No relatório da denúncia, a Procuradoria-Geral da República apontou como operadores do núcleo central do esquema José Dirceu, o ex-deputado e ex-presidente do PT José Genoino, o ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares, e o ex- secretário-geral Silvio Pereira. Todos foram denunciados por formação de quadrilha. Dirceu, Genoino e Delúbio respondem ainda por corrupção ativa.
Em 2008, Sílvio Pereira assinou acordo com a Procuradoria-Geral da República para não ser mais processado no inquérito sobre o caso. Com isso, ele teria que fazer 750 horas de serviço comunitário em até três anos e deixou de ser um dos 40 réus. José Janene, ex-deputado do PP, morreu em 2010 e também deixou de figurar na denúncia.
O relator apontou também que o núcleo publicitário-financeiro do suposto esquema era composto pelo empresário Marcos Valério e seus sócios (Ramon Cardoso, Cristiano Paz e Rogério Tolentino), além das funcionárias da agência SMP&B Simone Vasconcelos e Geiza Dias. Eles respondem por pelo menos três crimes: formação de quadrilha, corrupção ativa e lavagem de dinheiro.
A então presidente do Banco Rural Kátia Rabello e os diretores José Roberto Salgado, Vinícius Samarane e Ayanna Tenório foram denunciados por formação de quadrilha, gestão fraudulenta e lavagem de dinheiro. O publicitário Duda Mendonça e sua sócia, Zilmar Fernandes, respondem a ações penais por lavagem de dinheiro e evasão de divisas. O ex-ministro da Secretaria de Comunicação (Secom) Luiz Gushiken é processado por peculato. O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato foi denunciado por peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
O ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha (PT/SP) responde a processo por peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A denúncia inclui ainda parlamentares do PP, PR (ex-PL), PTB e PMDB. Entre eles o próprio delator, Roberto Jefferson.
Em julho de 2011, a Procuradoria-Geral da República, nas alegações finais do processo, pediu que o STF condenasse 36 dos 38 réus restantes. Ficaram de fora o ex-ministro da Comunicação Social Luiz Gushiken e do irmão do ex-tesoureiro do Partido Liberal (PL) Jacinto Lamas, Antônio Lamas, ambos por falta de provas.
http://novobloglimpinhoecheiroso.wordpress.com/2012/08/14/samba-do-advogado-doido-mensalao-nao-existiu-mas-lula-e-o-culpado/

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